sábado, 27 de setembro de 2008

Antigamente as crianças não tinham tantos brinquedos como as de hoje e, por isso, tinham que usar mais a criatividade para criá-los.
Usavam tocos de madeira, pedrinhas, legumes e palitos para fazer animais, além das brincadeiras como amarelinha, cinco Marias, bolinha de gude, cantigas de roda, passa anel, roda pião, empinar pipa dentre várias outras e assim, se divertiram por décadas e décadas.
Com os avanços da modernidade, a tecnologia trouxe brinquedos que não exigem a criatividade das crianças, pois elas já encontram tudo pronto.
Uma boa sugestão para o dia das crianças é a família fazer um levantamento das brincadeiras do tempo de seus pais e de seus avós, aproveitando para distraírem com seus filhos, ensinando-os outras formas de diversão e das possibilidades de se criar jogos e brincadeiras. O mais importante disso? Ensiná-los que pra brincar não precisamos gastar.
Assim, apresentamos aqui algumas sugestões de jogos e brincadeiras antigas. - Cinco Marias: essa brincadeira constitui em, primeiramente, procurar cinco pedrinhas que tenham tamanho aproximado ou confeccionar saquinhos e recheá-los com arroz ou areia. Primeira rodada: Jogue todas as pedrinhas no chão e tire uma delas (normalmente se tira a pedrinha que está mais próxima de outra). Depois, com a mesma mão, jogue-a para o alto e pegue uma das que ficaram no chão. Faça a mesma coisa até pegar todas as pedrinhas. Segunda rodada: jogue as cinco pedrinhas no chão, depois tire uma e jogue-a para o alto, porém desta vez pega-se duas pedrinhas de uma vez, mais a que foi jogada para o alto. Repita. Terceira rodada: cinco pedrinhas no chão, tira-se uma e joga-se para o alto pegando desta vez três pedrinhas e depois a que foi jogada. Última rodada: joga-se a pedrinha para o alto e pega-se todas as que ficaram no chão.

- Roda: em roda, cantem canções antigas e façam os gestos e representações das mesmas. Lembramos de algumas músicas como atirei o pau no gato, ciranda-cirandinha, a linda rosa juvenil, a galinha do vizinho, a canoa virou, eu entrei na roda, cachorrinho está latindo, o meu chapéu tem três pontas, pai Francisco, pirulito que bate bate, samba lelê, se esta rua fosse minha, serra serra serrador, etc.
- Escravos de Jó: dois participantes cantam a música “escravos de jó, jogavam caxangá, tira, põe, deixa ficar, guerreiros com guerreiros fazem zigue, zigue zá”. Cada um com uma pedrinha na mão vai trocando-as e fazendo o que diz a música.
- Amarelinha: risca-se a amarelinha no chão, de 1 a 10, fazendo no último número um arco para representar o céu. Pula-se com um pé só, dentro de cada quadrado.
- Pião: um pião de madeira enrolado num barbante. Puxa-se a ponta do barbante e este sai rodopiando. A grande diversão é observar o pião rodando.
- Passar anel: os participantes ficam com as mãos juntas e um deles com um anel escondido. A pessoa que está com o anel vai passando suas mãos dentro das mãos dos outros participantes até escolher um deles e deixar o anel cair em suas mãos, sem que os outros percebam. Depois escolhe uma pessoa e pergunta-se “fulano, com quem está o anel?” e a pessoa escolhida deve acertar.
- Pula corda: duas pessoas batem a corda e outra pula. Durante a execução da brincadeira os batedores vão cantando “um dia um homem bateu na minha porta e disse assim: senhora, senhora põe a mão no chão; senhora, senhora pule de um pé só; senhora, senhora dê uma rodadinha e vá pro meio da rua”. Ao final, o pulador deve sair da corda sem errar.

- Bolinha de gude: essa brincadeira tem várias formas de se jogar, como box, triângulo, barca e jogo do papão, onde os participantes devem percorrer determinados caminhos, batendo uma bolinha na outra e, ao final, acertar as caçapas.
- Empinando pipa: escolha um local adequado e amplo, onde não tenha fios de energia elétrica. A pipa vai subindo com o vento e os participantes ficam observando-a ao longe. Algumas pessoas usam cerol, uma mistura de cola com caco de vidro, para cortar os fios das outras pipas. Porém, a brincadeira dessa forma torna-se perigosa, podendo causar acidentes graves. Assim, use-a apenas para se divertir evitando usar o cerol, mesmo que alguém lhe dê o preparado.
- Batata quente: os participantes sentam-se em círculo e uma pessoa fica de fora. Vão passando uma bola, bem rápido, de mão em mão e o que está de fora, de costas para o grupo, grita “batata quente, quente, quente, ..., queimou!”. Quem estiver com a bola quando o colega disser ‘queimou’, é eliminado da brincadeira. O vencedor será aquele que não for eliminado.

Por Jussara de BarrosGraduada em PedagogiaEquipe Brasil Escola
Dia da Criança - Brasil Escola

terça-feira, 1 de julho de 2008


Seja quem você é...
Faça o mundo ao seu redor ser do jeito que você quer

Todo o homem é diferente de mim e único no Universo; não sou eu, por conseguinte, quem tem de refletir por ele, não sou eu quem sabe o que é melhor para ele, não sou quem tem de lhe traçar o caminho; com ele só tenho o direito, que é ao mesmo tempo um dever: o de ajudar a ser ele próprio; como o dever essencial que tenho comigo é o de ser o que sou, por muito incômodo que tal seja, e tem sido, para mim mesmo e para os outros. (Agostinho da Silva, filósofo português)

Você tem uma mesa entulhada de materiais diversos e se sente à vontade dessa forma? Ou seus armários estão impecavelmente organizados de forma a que qualquer pessoa consiga, em qualquer momento, encontrar exatamente aquilo que procura? Faltam lápis ou canetas, papel ou grampeador, tesoura ou cola quando você mais está precisando? Como é, enfim, o seu local de trabalho?Não só quanto à ordem das coisas, mas também no que se refere aos objetos dispostos ao seu redor... Fotos de família, plantas, livros, pilhas de papéis, caixas ou arquivos... Tudo isso de certa forma indica quem você é, como é a sua vida, de que modo você orienta suas ações,...
Isso quer dizer que existe uma forma correta de agir, de se organizar, de estruturar seu ambiente de trabalho?
Não diria isso. Penso que há formas e formas... Cada qual de acordo com a personalidade e o jeito de cada pessoa. Julgamos e apreciamos o que vemos a partir de nossos próprios olhos, como pessoas que foram influenciadas por familiares, amigos, professores, ambientes que freqüentamos, viagens que fizemos, filmes que assistimos,...
Por isso mesmo o que lhes digo quanto a isso é que cada pessoa deve encontrar o seu caminho, a sua forma de organizar o seu ambiente de trabalho, o seu modo de orientar as suas ações nos espaços pessoais e profissionais que ocupa. Preocupar-se com a opinião alheia só irá lhe causar problemas se você é feliz do jeito que é... Portanto, curta o seu jeito, preserve as suas práticas, oriente-se a partir de seus parâmetros ao invés de ficar procurando fórmulas prontas que irão sacrificar sua liberdade e individualidade...
Artigo Planeta Educação.

domingo, 20 de abril de 2008

Planejar...


Planejamento EscolarComo fazer um plano de curso totalmente renovado


Início de ano letivo, professores reunidos, direção da escola disposta a dar novos rumos ao trabalho, aulas prestes a se reiniciar, alunos ansiosos por alterações e melhorias... O que fazer? Como renovar a escola e, principalmente, os cursos e aulas? De que forma é possível, logo na largada do período escolar, dar alento e ânimo a todos os participantes da comunidade educacional em que trabalhamos?
O primeiro passo é, sem qualquer sombra de dúvidas, levar o planejamento escolar anual muito a sério. De nada adianta reunir o grupo de professores da escola para simplesmente atualizar as datas e realizar pequenas modificações no plano de curso apenas para constar que isso aconteceu. Sei que muitos professores que estiverem lendo essas linhas podem até ficar ofendidos, afinal de contas o puxão de orelhas está sendo direcionado de forma generalizada e, certamente, há profissionais que se preocupam (e muito) em realmente melhorar seus projetos de trabalho de um ano para o outro.
Mas a realidade, conhecida por muitos e também praticada por um sem-número de professores, é que os planos de ensino de anos anteriores já são tão bons que nem precisam ficar sendo alterados, repensados, atualizados e modernizados. Assim pensam tantos que isso já se tornou prática mais do que comum em inúmeras escolas.
Modificar a forma de pensar o plano escolar anual e agir nesse sentido é mais do que necessário e, certamente, é o primeiro e decisivo passo para que a escola seja outra no ano que se inicia. Assuma o compromisso em benefício de seus alunos e também de você mesmo, afinal de contas, ficar dando as mesmas aulas e repetindo iguais idéias ano após ano é coisa para quem tem pouquíssima imaginação... Esse certamente não é o seu caso... Ou é?

quarta-feira, 19 de março de 2008

O significado da Páscoa...
A Páscoa é uma festa cristã que celebra a ressurreição de Jesus Cristo. Depois de morrer na cruz, seu corpo foi colocado em um sepulcro, onde ali permaneceu, até sua ressurreição, quando seu espírito e seu corpo foram reunificados. É o dia santo mais importante da religião cristã, quando as pessoas vão às igrejas e participam de cerimônias religiosas.
Muitos costumes ligados ao período pascal originam-se dos festivais pagãos da primavera. Outros vêm da celebração do Pessach, ou Passover, a Páscoa judaica. É uma das mais importantes festas do calendário judaico, que é celebrada por 8 dias e comemora o êxodo dos israelitas do Egito durante o reinado do faraó Ramsés II, da escravidão para a liberdade. Um ritual de passagem, assim como a "passagem" de Cristo, da morte para a vida.
No português, como em muitas outras línguas, a palavra Páscoa origina-se do hebraico Pessach. Os espanhóis chamam a festa de Pascua, os italianos de Pasqua e os franceses de Pâques.

FELIZ PÁSCOA PRA VOCÊ!!!!
Convenções da LIBRAS

1 A grafia: os sinais em LIBRAS, para simplificação, serão representados na Língua Portuguesa em letra maiúscula. Ex.: CASA, INSTRUTOR.

2 A datilologia (alfabeto manual): usada para expressar nomes de pessoas, lugares e outras palavras que não possuem sinal, estará representada pelas palavras separadas por hífen. Ex.: M-A-R-I-A, H-I-P-Ó-T-E-S-E.

3 Os verbos: serão apresentados no infinitivo. Todas as concordâncias e conjugações são feitas no espaço. Ex.: EU QUERER CURSO.

4 As frases: obedecerão à estrutura da LIBRAS, e não à do Português. Ex.: VOCÊ GOSTAR CURSO? (Você gosta do curso?)

5 Os pronomes pessoais: serão representados pelo sistema de apontação. Apontar em LIBRAS é culturalmente e gramaticalmente aceito.

Para conversar em LIBRAS não basta apenas conhecer os sinais de forma solta, é necessário conhecer a sua estrutura gramatical, combinando-os em frases.

domingo, 16 de março de 2008

Esse artigo é muito bom!! 10 pontos para prevenção da violência no meio escolar

Nos últimos anos, a violência tem sido experimentada também como um problema educacional, seja por sua emergência dentro da própria comunidade escolar -violência na escola-, seja pela consciência das relações que se estabelecem entre o fato social e a educação violência da escola.
A SMED desde 1995 tem desenvolvido o programa "Ação Contra a Violência na Escola", em parceria com o Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da UFRGS, procurando compreender as relações sócio-econômicas presentes nos atos de violência ocorridos no meio escolar e apontar ações para sua redução, tanto em nível pedagógico quanto no de articulação com a comunidade mais ampla.
Em 4 de julho de 2000, foi promulgada a Lei Municipal no 8541, que institui o Programa de Prevenção à Violência nas escolas da rede municipal de ensino de Porto Alegre, com os seguintes objetivos:
. fortalecer as relações comunitárias e disseminar ações de solidariedade e cidadania;
. articular a comunidade da região para, com base em diagnósticos, desenvolver ações de promoção e garantia de direitos, especialmente de combate à violência e de valorização da vida;
. desenvolver estratégias de trabalho por meio de parcerias com instituições governamentais e não-governamentais para operacionalizar ações de combate à violência;
. estreitar as relações da escola com a comunidade, reforçando-a como espaço de apoio às ações solidárias;
. formar comissões regionais de prevenção à violência nas escolas, para coordenar e definir as ações.
Dando continuidade a este trabalho e no esforço de implementação da lei municipal, a SMED propõe um programa de dez pontos de prevenção da violência entendendo a prevenção, em seu sentido amplo, como toda ação que visa compreender, reduzir, dissolver, evitar, contrapor toda e qualquer manifestação de violência no meio escolar. Para tal, são apresentadas as seguintes políticas e estratégias:

1 - Refletir sistematicamente a problemática da violência no meio escolar
As questões relativas à violência no meio escolar são ainda pouco conhecidas e abrangem um vasto complexo de causas e variáveis, exigindo um aparelho sistemático de reflexão e estudo e o despreendimento do viés emocional que geralmente acompanha o debate sobre o tema. A tentação, sempre a vencer, é a do simplismo ou do reducionismo em busca de uma compreensão do fato social em suas várias dimensões: física, psicológica, simbólica, social, etc.
instalando o Fórum Municipal de Prevenção à Violência nas Escolas, com a participação de representantes das secretarias municipais, Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, Conselho Municipal de Educação, Conselho Municipal de Entorpecentes, Ministério Público, Juizado de Infância e Adolescência, Conselho Tutelar, Ordem dos Advogados do Brasil;
implementando as Comissões Regionais de Prevenção à Violência nas oito regiões da SMED;
constituindo o grupo de estudos sobre políticas públicas em relação a violência no meio escolar;
organizando seminário sobre a violência em meio escolar;
estudando a base de dados da pesquisa realizada sobre a temática;
oportunizando contato com textos sobre a temática, através de bibliotecas e grupos de leitura; publicando textos;
socializando a bibliografia sobre a temática;
avaliando sistematicamente as políticas e ações realizadas.

2 - Assumir a não-violência como referencial de toda ação de prevenção à violência
As respostas em relação à violência no meio escolar terão alcance reduzido enquanto permanecerem restritas as medidas de contenção da violência.
Para superá-la, é preciso colocar-se a partir de um outro ângulo e posicionamento: a não-violência, entendida não apenas como negação (ausência) da violência, mas em sua concepção propositiva de justiça e solidariedade.
disponibilizando dados e informações sobre práticas não-violentas realizadas em escolas, movimentos populares e sociais, comunidades;
assumindo práticas e campanhas não-violentas e por uma pedagogia não-violenta;
destacando elementos e atitudes de não-violência;
incluindo datas com referenciais não-violentos no calendário da SMED;
criando uma home-page e um boletim virtual da não-violência na escola;
criticando a violência presente nas vivências escolares.

3 - Desenvolver a educação para a paz como caminho de superação da violência no meio escolar
As questões relativas à violência no meio escolar são, em primeiro lugar, um problema pedagógico e como tal devem ser tratadas. Violência e paz, como fatos sociais, se aprendem.
A educação para a paz tem emergido como um espaço de crítica da violência cultural imposta pela sociedade (currículo oculto da violência) e de capacitação das pessoas para ações na linha da não-violência.
organizando cursos de educação para a paz para professores;
desenvolvendo projeto piloto das Oficinas da Paz como espaço de aprendizado e do exercício do protagonismo juvenil em torno de ações pela paz e pela não-violência;
incluindo conteúdos sobre a paz, não-violência e direitos humanos no projeto pedagógico das escolas.

4 - Capacitar a escola para constituir-se em núcleo e centro promotor da paz e da cultura de paz
É preciso reconhecer que a violência também se aprende na escola.
A escola, como outros agentes da sociedade, tanto tem expressado como tem produzido violência.
A compreensão ocidental de educação ainda associa por demais aprendizagem com punição, premiação, repressão, etc.
Para a superação da violência no meio escolar, é preciso diminuir o potencial criador de violência da escola e transformá-la num núcleo e centro promotor de paz, aperfeiçoando seu potencial gerador de não-violência e relações solidárias e cidadãs.
desenvolvendo uma campanha propositiva: Escola, aqui se aprende a não-violência;
inventariando as ações pela paz já realizadas e em curso na escola e em outros espaços da comunidade;
constituindo Conselhos pela Paz em todas as escolas da rede municipal de ensino de Porto Alegre;
organizando espaços de discussão com a comunidade escolar sobre a temática;
organizando, nas escolas, bibliotecas e arquivos sobre violência e paz no meio escolar;
divulgando, através da internet, experiências realizadas nas escolas para a construção de uma cultura de paz.

5 - Aprimorar as relações humanas na comunidade escolar
A violência, como um fato humano e um atributo da sociedade, sempre se manifesta em forma adjetiva, como característica e expressão das relações sociais.
Não existe a violência em si, mas relações sociais violentas.
Daí a importância de, num programa de prevenção à violência no meio escolar, oportunizar o aprimoramento das relações humanas na comunidade escolar como referência básica e vislumbrar uma nova compreensão de currículo que, como conjunto de vivências e experiências realizadas na escola, visa o estabelecimento de relações humanas profundas e o aprendizado de formas de resolução não-violenta de conflitos.
organizando cursos de resolução não-violenta de conflitos para a comunidade escolar;
valorizando e retomando os princípios de convivências estabelecidos na constituinte escolar de 1995 e referendados em 2000;
desenvolvendo projeto de recreios auto-gestionados por alunos e pais;
valorizando as pessoas (alunos, professores, funcionários, pais, etc.) como sujeitos.

6 - Fortalecer espaços democráticos no sistema escolar
A violência, muitas vezes, apresenta-se como uma forma de expressão dos que não têm acesso à palavra e como a crítica mais radical à tradição autoritária.
Quando a palavra não é possível, a violência se afirma e a condição humana é negada.
Neste sentido, a reversão e a alternativa à violência passa pelo resgate e devolução do direito à palavra, pela oportunidade da expressão das necessidades e reivindicações do sujeitos, pela criação de espaços coletivos de discussão, pela sadia busca do dissenso e da diferença.
garantindo o conselho escolar como espaço coletivo de discussão;
garantindo aos alunos espaços de reivindicação e expressão de suas necessidades;
favorecendo a participação dos alunos e professores no OP da escola.

7 - Fortalecer a cidadania, o protagonismo juvenil e a mobilização social na linha da paz, não-violência e direitos humanos
Muito da exaltação da violência no mundo atual, conforme Hannah Arendt, provêm da degradação da ação política e cidadã. A promoção e o desenvolvimento da ação geradora do novo e da cidadania apresenta-se como uma alternativa de diminuir a violência que surge no vácuo da participação social.
As experiências educativas mais conseqüentes, aquelas que têm obtido um resultado mais eficaz nas alternativas à violência, são exatamente aquelas que estão conseguindo criar espaço de ação política em seu próprio seio.
A juventude tem se mostrado muito aberta e receptiva a tudo que vem promover e desenvolver a cidadania e o protagonismo juvenil.
apoiando grupos de não-violência: hip-hop, capoeira, tai-chi-chuan, grafitagem, etc.;
participando nos movimentos sociais, de direitos humanos e pacifistas;
participando de debates e eventos propostos por outras instituições sobre violência em meio escolar;
desenvolvendo campanha contra brinquedos de guerra;
capacitando multiplicadores de ações não-violentas junto à juventude;
integrando os grupos organizados (gangues) no trabalho de prevenção.

8 - Incentivar projetos de integração escola e comunidade
A diminuição da violência na escola e através da escola está ligada à sua caracterização e consolidação como espaço público e não privado ou restrito a determinados setores da sociedade.
A escola pública reconhece suas raízes comunitárias como espaço de manifestação da liberdade, de relação entre iguais, de prática de cidadania e de enriquecimento do humano.
retomando o vínculo da escola com o orçamento participativo;
realizando oficinas culturais e artísticas, esporte e lazer, nos finais de semana;
participando das reuniões da associação dos moradores, clubes de mães, escolas de samba, etc.
desenvolvendo parcerias com organizações não-governamentais para operacionalizar ações de combate à violência;
fortalecendo a escola como pólo articulador da rede de atendimento às crianças e adolescentes.

9 - Construir estratégias cidadãs de segurança
Pelas vinculações da escola com a sociedade, a problemática da violência no meio escolar apresenta relações com a questão da segurança, entendida como estratégia cidadã para garantir a vida das pessoas e dos equipamento públicos que estão a serviço do desenvolvimento desta mesma vida.
formando e capacitando a guarda municipal como educador social;
discutindo o papel do policiamento comunitário visando a construção de uma nova relação entre a escola e a polícia;
divulgando e realizando debates sobre o ECA;
realizando ações que atendam situações de risco;
elaborando coletivamente uma cartilha para a guarda municipal;
procurando caminhos de superação da problemática da droga na escola;
debatendo com os agentes e instâncias de segurança pública estratégias cidadãs de segurança.

10 - Criar espaços de apoio às vítimas da violência
O trabalho de prevenção à violência no meio escolar não pode desconhecer as conseqüências que as relações sociais violentas trazem para as crianças, adolescentes e jovens, tanto transformando-os em vítimas como em desencadeadores de atos violentos.
Atender e acompanhar as vítimas da violência de forma organizada e sistemática é uma demonstração de responsabilidade ética de uma sociedade que se reconhece ela mesmo como violenta em seus padrões, atitudes e normas.
organizando comitês de atendimento às vítimas da violência nas regiões;
articulando com outros serviços de atendimento a crianças e adolescentes vítimas de violência;
encaminhando para atendimento as famílias e/ou responsáveis pelas crianças vítimas de violência;
realizando o acompanhamento pelo serviço de orientação das crianças e adolescentes desencadeadores de atos violentos;
acompanhando cada criança vitimizada pela droga e sua família.
Fonte: Secretaria Municipal de Educação de Porto Alegre.

sábado, 15 de março de 2008

Uma sugestão pra você!

Mãe de coração
· Recortar várias duplas de corações de diferentes tamanhos em cartolina branca. Com cola plástica colorida pedir aos alunos que pintem e enfeitem os corações do modo que quiserem.
· Recortar um fio de nylon de 1,5 m de comprimento e colar no meio das figuras, deixando um espaço de 10 cm entre elas.
· Por fim, escrever o nome do aluno (ou convidá-lo a escrever) em uma tira de cartolina e colar no final do fio.

Brincando com as mães

Jogo: Flores mágicas
Motivação: contar a história de um jardim mágico, em que as flores voam para alcançar a princesa (que pode ser a professora ou as mães).
· Traçar no chão, com giz colorido, duas linhas distantes 3 metros uma da outra.
· Recortar silhuetas de flores em papel de seda colorido. Dar uma flor a cada aluno.Partindo de uma das linhas, os alunos devem engatinhar, assoprando suas flores em direção à outra linha, onde está o jardim mágico (onde podem estar as mães).
Não há ganhadores para o jogo, apenas a proposta da realização do trajeto e o treino do assoprar, muito recomendado como exercício, pelos fonoaudiólogos

Site legal!!!

http://www.acessobrasil.org.br/libras/

Libras - Inclusão já!!

Amigos, falamos sempre em incluir não é verdade? Mas o que realmente fazemos para que a inclusão ocorra de fato? Tenho uma amiga que diz "A inclusão só acontecerá quando não mais precisarmos falar dela" Será então parte de tudo, natural !
Podemos dar o primeiro passo aprendendo a nos comunicar, fazendo um curso de Libras por exemplo. Ai vai uma boa dica de site para iniciarmos os trabalhos Bjs.